Junte-se a nós para uma experiência transformadora na 8ª edição do Emflor, uma conferência pioneira promovida pela Universidade Federal do Amazonas e organizada pelo respeitado GEPOS. Este ano, sob a luz da próxima COP30, nosso foco está em "Gênero, Equidade e Ecofeminismo" - uma convocação para examinar a influência crucial das mulheres na sustentabilidade e no futuro da Amazônia. Enquanto navegamos por crises climáticas e ambientais sem precedentes, o Emflor serve como um palco essencial para debater, divulgar e desenvolver estratégias que honrem e fortaleçam as mulheres desta região vital.
Através de um rico diálogo acadêmico e da colaboração entre a academia, os movimentos sociais femininos e os órgãos públicos, buscamos destacar a desigualdade de gênero que permeia todos os aspectos da nossa sociedade e explorar a interseção vital entre gênero, raça/etnia e classe social.
Para uma imersão mais profunda nos objetivos e no impacto do 8º Emflor, leia o texto completo aqui.
O 8º Encontro de Estudo sobre Mulheres da Floresta (Emflor) é uma iniciativa significativa promovida pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e realizada pelo Grupo de Estudo, Pesquisa e Observatório Social: Gênero, Política e Poder (GEPOS). Este grupo, vinculado ao CNPq e aos programas de pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia e em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia da UFAM, tem a missão de aprofundar e disseminar conhecimentos sobre a temática de gênero na Amazônia e no Brasil. A 8ª edição do evento se concentra no tema “Gênero, Equidade e Ecofeminismo”, com o objetivo de destacar e discutir as pesquisas realizadas nessa área.
Em um momento crucial, antecedendo a COP30, o 8º Emflor visa a conscientização sobre a necessidade urgente de proteger a Amazônia e, em particular, as mulheres desta região, que são desproporcionalmente afetadas pelas crises climáticas e ambientais. Altas secas e cheias obrigam essas mulheres e suas famílias a se deslocarem para cidades próximas, enfrentando sérios riscos. O ecofeminismo é apresentado como uma estratégia de organização e pertencimento, baseado em uma ancestralidade que preza pelo cuidado com as pessoas, a terra, a floresta e as águas.
A metodologia do congresso é baseada no debate acadêmico interdisciplinar, incluindo conferência magna, mesas-redondas, rodas de conversa, painéis temáticos, palestras e apresentações de trabalhos orais e em banners. A relevância social do evento está na interação entre a academia, os movimentos sociais femininos e os poderes públicos.
O evento aborda a visível desigualdade de gênero presente em todos os aspectos da sociedade. Refletindo sobre o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da UNESCO (2009), que se foca na Equidade de Gênero, o 8º Emflor busca evidenciar as disparidades entre mulheres e homens em termos de papéis sociais, representações e os desafios enfrentados pelas mulheres em situações de desigualdade. Essas desigualdades vão além do âmbito do trabalho e salário, abrangendo o acesso limitado às políticas públicas e a espaços de poder, bem como a sub-representação feminina no campo da ciência e no parlamento brasileiro, refletindo uma relação de poder desigual baseada na discriminação de gênero.
Além disso, o evento explora a intersecção entre gênero, raça/etnia e classe social nas relações de poder. Desde sua primeira edição em 2009, o Emflor tem sido um espaço para aumentar a visibilidade das mulheres da floresta amazônica, anteriormente silenciadas pela historiografia e pela ciência. Com a participação crescente ao longo dos anos, o 8º Emflor destaca a importância da equidade de gênero e do ecofeminismo, em preparação para a COP30, chamando a atenção para as questões climáticas e socioambientais que afetam a Amazônia e seus habitantes.
Esta edição do congresso não apenas oferece uma plataforma para a contribuição científica no campo das relações de gênero, mas também serve para dar visibilidade às mulheres e destacar os desafios climáticos e socioambientais enfrentados pela Amazônia, reforçando a necessidade de ação conjunta para proteção e sustentabilidade da região.
Os objetivos do evento são:
DATAS:
Envio da Carta de Aceite: 29 a 30 de outubro de 2024
Envio do Trabalho Completo: 06 de novembro de 2024
Evento: 04 a 06 de dezembro de 2024
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, MANAUS, BRASIL
EM PARALELO COM A COP30: DESTACANDO A NECESSIDADE IMPERATIVA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL
NESTE ANO, O EVENTO TEM A HONRA DE SE FOCAR EM "GÊNERO, EQUIDADE E ECOFEMINISMO", PROMOVENDO UM AMPLO ESPECTRO DE DIÁLOGOS QUE ATRAVESSAM DISCIPLINAS ACADÊMICAS E PRÁTICAS SOCIOPOLÍTICAS. JUNTE-SE A NÓS PARA EXPLORAR AS PESQUISAS QUE MOLDAM NOSSO ENTENDIMENTO E AÇÃO NA INTERSEÇÃO DA JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL.
Regras de Submissão de Trabalhos e Inscrição:O 8º EMFLOR convida pesquisadores, estudantes e membros de movimentos de mulheres a submeterem seus trabalhos que abordem os temas de gênero, equidade e ecofeminismo. As categorias de inscrição e respectivos valores são as seguintes:
Prazo de Inscrição:Inscreva-se até 30 de setembro de 2024 para participar e contribuir com o seu conhecimento e experiência.
Processo de Pagamento:O pagamento da taxa de inscrição é realizado somente após a aprovação do resumo submetido. Após a aprovação, serão enviadas instruções detalhadas para o envio completo do artigo, seguindo as normas e regras estabelecidas pelo 8º EMFLOR.
Participe e Contribua:A sua participação é fundamental para enriquecer ainda mais o diálogo e a ação na intersecção da justiça social e ambiental. Submeta o seu trabalho, compartilhe suas ideias e junte-se a este movimento em prol de um futuro mais justo e sustentável.
Regras de Submissão de Trabalhos e Inscrição
O 8º Emflor é um congresso realizado pela Universidade Federal do Amazonas que reúne estudantes, pesquisadores, ativistas e profissionais para discutir questões de gênero, equidade e ecofeminismo na Amazônia. Com o tema "Gênero, Equidade e Ecofeminismo", o evento visa dar visibilidade às práticas sociais das mulheres da floresta, abordar as desigualdades de gênero e o impacto da crise climática na região. Palestras, mesas-redondas e apresentações de trabalhos promovem o diálogo interdisciplinar e a interação entre academia e movimentos sociais femininos.